segunda-feira, 28 de outubro de 2013

AMAR É:

Amar é verbo transitivo, portanto, necessita de complementos para se fazer existir por completo. Não se pode amar sozinho, tem que haver compartilhamento, caso contrario não é amor, é apego a algo que não mais existe, que já morreu ou que nunca existiu.
Quando amamos, necessitamos também sermos amados, queridos, desejados; se isso não é mais possível, desapegue, solte as amarras, viva,  liberte-se para um novo amor. 
A física já explicou que, dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo, desse modo, precisamos enterrar o amor morto para que o amor vivo se estabeleça.
Cada ser carrega em si a energia do amor latente, empolgante, cabe apenas praticar o desapego do passado e viver o presente de forma aberta, erguida e sincera.
Somos a semente do amor, e isso nos dirige a vida, a busca e a entrega real, verdadeira.
Amar sem ser correspondido não é amor, é fantasia, ilusão, é falta de amor a si mesmo, pois o amor só deve acontecer na reciprocidade, na cumplicidade. Se ame, se entregue, e permita a chegada de um novo e pulsante amor. Como dói matar sentimentos, como é  difícil aceitar que acabou, mas é necessário seguir, mesmo sem o outro, guardar as lembranças vividas e refletir se terão valido a pena.

 Ray soares
29/10/2013
Síndrome da Solidão: você tem?

:: Rosana Braga :: 
Não importa se está solteiro ou casado. Não importa sem tem muitos ou poucos amigos. Nem tampouco se é introvertido ou extrovertido. A síndrome da solidão não tem a ver com convites para festas e baladas ou a ausência deles.
Justamente num tempo em que o mundo está cada vez mais globalizado, em que as facilidades para os encontros são inúmeras e de diversas formas, parece que a maioria das pessoas está, cada uma no seu grau, sofrendo de solidão.

A carência parece nos consumir em desejos que inexplicavelmente não se realizam e numa saudade que a gente nem sabe de que, de onde ou de quem. Buscamos o outro sem encontrá-lo, ainda que vivamos um sem número de relações. Este outro, tão esperado, parece nunca chegar. Ou melhor, às vezes parece nem existir.

O velho e bom carteiro continua passando todos os dias. Temos telefone, fax e computador. Dentro dele, os e-mails, as salas de bate-papo, os sites de encontros, o orkut, o gazzag, o multiply e o msn. Temos também blogs, fotologs e skype. Instalamos câmara, microfone e colecionamos uma lista interminável de amigos (alguns que a gente nem sabe quem são... mas vale mantê-los porque nos dão a sensação de estar junto).
Tudo para tentar aplacar este eco interior. Qualquer coisa que preencha o vazio, o abismo que insiste em nos separar de alguém que já fomos um dia ou - pior! - que gostaríamos de ser, mas não sabemos como construir, enfim, a ponte.

Creio que este seja o primeiro passo. Precisamos aprender a construir pontes. Pontes que nos levem até onde desejamos chegar, especialmente do outro lado de nós mesmos.
Estamos sempre do lado de fora, procurando, olhando, observando, acusando, apontando, amando, desejando, rindo e chorando... sempre do lado de fora...
Basta uma conversa, uma situação, um encontro... e lá estamos nós falando do que o outro fez, do que o outro disse, de como o outro nos faz sentir. Basta uma nova paixão ou uma velha briga com quem já está ao nosso lado para encontrarmos todas as justificativas no outro.

Não temos as pontes, as benditas pontes. Caramba! Nem tentamos construí-las. Simplesmente nos acomodamos com as facilidades dos encontros sem laços com o outro sem nos darmos conta de que o único encontro necessário não tem acontecido há anos, há muito, muito tempo! E assim, muitos estão morrendo, ou melhor, se matando de solidão no meio da multidão.
Paradoxal? Lamentável? Pode até ser! Mas as saídas existem, eu tenho certeza! Você pode encontrar a sua. Eu posso encontrar a minha. Só que, definitivamente, tem de ser dentro e não fora!!!

Temos confundido liberdade e amor-próprio com egoísmo e individualismo. Olhamos constantemente para o outro, mas não conseguimos vê-lo verdadeiramente porque somente poderemos enxergar alguém - quem quer que seja - depois de termos nos enxergado. Falta nos responsabilizarmos. Falta parar com essa mania desgraçada de acreditar que o outro é o causador dos fatos em nossa vida.

E assim, quando finalmente começarmos a olhar para tudo o que nos acontece com um pouco mais de propriedade, estou certa de que a solidão diminuirá consideravelmente... porque permitiremos a aproximação das pessoas sem tantas ressalvas e compreenderemos que somos todos um e que sozinhos, fechados em nossa concha pessoal não somos ninguém, nossa existência perde qualquer sentido. Não faz link, não tem significado nem importância, porque perdemos a chance preciosa de compartilhar nosso coração.

Sugiro que você aposte mais na delícia dos encontros, mas comece hoje, agora, a construir pontes pelas quais você possa passar... atravessar o abismo que sente aí dentro... Porque do outro lado, está certamente a sua imensa capacidade de mudar qualquer situação para melhor. E que esta mudança inclua a humildade que requer a convivência... para definitivamente conseguir sentir bem mais amor e bem menos solidão.

A VIDA TEM SUAS CONSEQUÊNCIAS

A VIDA TEM SUAS CONSEQUÊNCIAS

Na  vida  há  uma proposta de caminhos que devemos escolher por onde andar. É a partir de nossas escolhas que saberemos onde vamos chegar e como vamos chegar. Se pudermos chegar com alguém, muito bem, mas se nas curvas da vida esse alguém se perder, partir para outro plano de vida, ou escolher mudar seu rumo, devemos respeitar sua escolha e continuar nossa caminhada, la mais à frente pode ser que encontremos um outro alguém que também tenha se perdido ou simplesmente escolheu andar só, e quem sabe nos daremos as mãos e caminharemos juntos. Mas, devemos ter a consciência, que  a vida é feita de escolhas, e é nas escolhas que devemos centrar nossa força, nosso foco, nossa fé.
Cada dia que passamos aqui nesse Planeta, temos que procurar viver de forma que deixemos algo como exemplo àqueles que nos sucederão. Por mais simples que seja o nosso viver, devemos  viver na sua plenitude, na essência fiel do vocábulo.
Somos seres de luz, fomos criados  para brilhar, e é assim que devemos seguir até alcançarmos a verdadeira vida, a vida quer nos fora destinada, a vida à qual escolhermos viver.

Ray Soares- 28/10/2013